A semana teve um início trágico para uma família de Colombo. Um passeio de barco na represa do Capivari, em Campina Grande do Sul, no domingo (16), resultou em três mortes e três pessoas hospitalizadas. De acordo com o Corpo de Bombeiros, a tragédia poderia ter sido evitada se as medidas de segurança tivessem sido tomadas.
Segundo Isaque Camargo, familiar das vítimas, eles saíram de casa por volta das 05h30 de domingo e deviam voltar às 19h. Estavam no barco Franciele Volaroski, de 27 anos; o marido dela, identificado apenas como Jânio; o pai dela, Jorge Volaroski; Everton do Nascimento; e dois vizinhos deles, conhecidos como ‘Café‘ e ‘Polaco‘.
A demora e a falta de comunicação, já que nenhum deles atendia os celulares, preocuparam os parentes. Eles foram procurá-los no pesque-pague da represa do Capivari. Chegando ali, encontraram apenas os carros e acionaram os bombeiros.
As buscas tiveram início por volta das 02h desta segunda-feira (17). De acordo com o tenente Murillo Rotondo, do Grupo de Operações de Socorro Tático (Gost), o nevoeiro da madrugada dificultou o resgate.
Por volta das 06h30, os três sobreviventes - Everton, Café e Polaco - foram encontrados às margens do rio. Eles foram encaminhados por familiares ao hospital. O corpo de Franciele foi o primeiro a ser encontrado e foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) ainda pela manhã.
Ainda segundo o tenente, o grande número de tripulantes no barco, a falta do colete salva-vidas e o fato do condutor não ser habilitado estavam em desacordo com as normas da Marinha.
O local onde o barco foi encontrado tinha 20 metros de profundidade e estava a 1,7 quilômetros da saída do pesque-pague. Latinhas de cerveja foram encontradas na embarcação.
Funcionários da Marinha estiveram na manhã de hoje fazendo inspeção na represa do Capivari. Um pescador que aluga barcos e vende equipamentos de pesca, que preferiu não se identificar, disse que o barco no qual as seis pessoas estavam era particular e motorizado.
Segundo ele, os barcos ali alugados são somente a remo e são fornecidos coletes. O pescador disse ainda que o barco tinha bico chato, o que facilitaria a entrada de água e o afundamento.
Equipes da Marinha estiveram na manhã de hoje fazendo uma apuração na represa do Capivari para abertura de inquérito sobre o acidente. De acordo com a tenente Kelly, a última inspeção no local foi feita durante o Carnaval, pelo período de uma semana.
A Marinha faz inspeções periodicamente durante o ano, mas as datas não são informadas para que sejam flagradas situações que possam colocar em risco a vida de pessoas. Ainda segundo a tenente, a responsabilidade nesses casos é dos proprietários e condutores, assim como no caso de veículos.
Informações e Imagens : Parana-Online
Fonte: Passeio de barco acaba em tragédia para uma família de Colombo»
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